quarta-feira, 17 de junho de 2009

UMA BOA NOTÍCIA

Ontem acordei com o celular tocando. Era o meu amigo Edu Brisa. Há duas semanas assisti ao Festival de Cenas Cômicas do Parlapatões. O Edu concorria com uma cena, "A Quase Virgem". Ele não ganhou, mas eu gostei da cena. Tinha um quê de tragicômico. Com algumas mexidas, ficaria ainda melhor, ganharia potencial. Pois não é que ele a reescreveu, aumentou o tamanho, acrescentou novos personagens, e o que era cena virou peça? E agora a (boa) surpresa, que ouvi logo cedo, quando ele me ligou: o Edu me convidou para participar da peça, fazendo um dos novos personagens. Topei na hora, é claro. Gosto muito do trabalho do Edu. Nós nos conhecemos em 2004, no grupo de dramaturgia coordenado pelo Samir Yazbek. O teatro que o Edu faz é eminentemente intuitivo, quase visceral. Sempre notei, desde os primeiros textos dele, uma influência do Teatro do Absurdo, principalmente Beckett. Mas é uma influência natural, meio invisível, não forçada. Já disse para o Edu que é uma honra trabalhar com ele. Digo isso aqui e agora, neste blog. E, para mim, é uma experiência nova trabalhar em comédia. O esquema vai ser meio em toque de caixa. Vamos ensaiar neste fim de semana e no próximo, período integral, mais um ensaio geral na segunda 29, e a estreia logo na quarta, 01/07. Ficaremos o mês de julho todo em cartaz, no Next. Então é isso: "A Quase Virgem", de Edu Brisa. Mais informações em breve, com flyer e tudo, aqui mesmo neste espaço. Como o próprio Edu costuma dizer: "Estamos juntos".

Uma leve preocupação me perturba no momento: para fazer tudo o que estou programando (e, ao que parece, já está rolando) no segundo semestre, os dias terão que ter 25, 26, 27 horas...

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