segunda-feira, 27 de julho de 2009

COMÉDIA!

Semana bem teatral esta que se inicia. E bem corrida também! Segunda inteira dedicada a formatar um trabalho sobre as Comédias Grega e Romana. Aristófanes, Menandro, Terêncio, Plauto e por aí vai. Li muito sobre isso no último mês. Agora é hora de colocar tudo no papel. Amanhã, avanço uns mil anos e passo a dedicar parte dos meus dias a Molière, num projeto similar, só que voltado à "Comédie Française". Além da parte escrita, estou ensaiando com mais dois colegas uma cena de "Médico a Força". Que difícil! E na quarta tem "Efêmeros", no Next. É um conjunto de cinco cenas cômicas, para celebrar os seis anos da Companhia Teatro de Investigação (CTI), do meu grande amigo Edu Brisa. Eu participo da última cena, "A Quase Virgem". Adoro fazê-la! Estou me divertindo. É o que importa.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

RINDO E FAZENDO RIR


Com a Cris Camilo e a Mari Lima (no fundo), em cena de "A Quase Virgem", texto e direção do meu amigo Edu Brisa. É uma comédia escrachada, e está chegando ao fim. Só mais duas apresentações. Nesta quarta é a penúltima. Estou me divertindo. É o que importa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

QUARTA É DIA DE COMÉDIA


Hoje tem "Efêmeros". É às 21h, no Next. São cinco cenas cômicas, todas muito interessantes. Umas mais performáticas, outras mais escrachadas. Eu estou no elenco de "A Quase Virgem", texto e direção do meu amigo Edu Brisa. Acho que ela é do time das escrachadas. Gosto muito de fazer e me divirto com ela. Na foto acima, com o Guto Tataren e a Cris Camilo. O serviço completo está abaixo. Recomendo.

360 do avesso
Autor: Edu Brisa. Com: André Arruda e Edu Brisa. Figurinos: Ana Cristina Ramos.

A Quase Virgem
Autor: Edu Brisa. Com: Mariane Lima, Augusto Tataren, Cris Camilo, Juliana Crifes e Paulo Cunha.

A Latina
Com: Julia Mariano, Anderson Negreiro e André Zeronian.

Sinal Verde
Autor: Mauro Hirdes. Com: Juliana Crifes, Tininha Mello e Augusto Tataren.

Os K - A Experiência
Autor: Geovane Fermac. Com: Geovane Fermac e Edson Araújo Lima.

Next - Rua Rego Freitas, 454, Vila Buarque. 70 Lugares. R$ 20,00.

domingo, 12 de julho de 2009

Este foi um fim de semana bom para hibernar. E nada mais.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

ACABANDO A TEMPORADA


Está chegando ao fim a temporada de "Carícias". Mas, para quem ainda não assistiu, tem mais duas quintas. Vale a pena. Fiquei muito feliz de fazer parte disso. Foi um grande aprendizado.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ESTAMOS JUNTOS


Hoje foi a segunda apresentação de "Efêmeros", conjunto de cinco cenas. Acho que foi ainda melhor que a estreia. Eu participo da última, chamada "A Quase Virgem". É uma comédia escrachada. A primeira que eu faço. Sensação gostosa ouvir as gargalhadas da platéia. De alguma forma, isso passa para o palco. O texto é do meu amigo Edu Brisa. Já falei aqui que gosto muito do seu trabalho à frente da CTI (Companhia Teatro da Investigação), que está comemorando seis anos de vida. Vida longa! O Edu sempre diz: "Estamos juntos". Gosto da frase. Na foto acima, todo o elenco de "Efêmeros" ao final da primeira apresentação.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

SERGIO ROVERI

Às vezes, a gente se depara com um texto que parece que foi escrito sob encomenda para nós. Aconteceu isso hoje. Gosto de ler blogs, de sair pela rede fuçando o que existe de novo, de original, de bem escrito. Há os meus preferidos, os que leio quase diariamente. O do Sergio Roveri é um deles. Ele escreve como poucos. É jornalista, foi meu colega de redação no Jornal da Tarde uns 10 anos atrás. Nesta mesma época, tornou-se dramaturgo. É dos melhores da sua geração, basta ver "Encontro das águas", "Andaime" e "Abre as asas sobre nós". Já tem no currículo um Prêmio Shell de dramaturgia. Queria ter escrito o texto abaixo, mas quem escreveu foi o Sergio. É simplesmente lindo. Peço permissão para publicar um trecho aqui. Leiam o blog do Sergio (http://roveriblog.blogspot.com/). Assistam a suas peças. Vale a pena.

"Já revelei aqui que faço terapia há muitos anos e se tivesse de resumir em poucas palavras o que me empurrou para o divã diria que foi justamente a vontade de desaparecer na multidão, de conduzir os meus desejos e anseios na direção das grandes massas, de implodir em mim tudo aquilo que, a princípio, me distanciava da grande conduta social que ensina que crescemos para casar, ter filhos, conservar num emprego fixo, buscar algum tipo de prosperidade e segurança na vida profissional, engolir a rotina em doses diárias e assegurar-se de que a velhice jamais nos encontrará desprevenidos.

Tente fazer de mim uma outra pessoa, talvez eu tenha dito ao meu analista em nosso primeiro encontro. Ou, na medida do possível, faça de mim alguém muito parecido com todo mundo, inclusive na infelicidade. Me enquadre, eu devo ter solicitado. Diante de um pedido tão impositivo, percebo hoje que meu terapeuta precisou de muito tempo e de muito jogo de cintura para me desobedecer sem que eu me desse conta. Precisou de muito tempo para me mostrar que eu só teria algum valor se aprendesse a cultivar tudo aquilo em que eu queria dar fim. Que eu só seria reconhecido como pessoa, principalmente por mim mesmo, se eu percebesse que a diferença que tanto me incomodava era a minha digital neste mundo. Que aquilo que me fazia distinto, e por isso mesmo desconfortável em algumas situações e deslocado na maioria delas, era o que precisava ser cuidadosamente lapidado para se converter em fonte de prazer e alegria. E que se meu desejo às vezes resolvia cortar caminho por algum atalho escuro, que ótimo: era ali que eu seria apresentado à surpresa e ao acaso da vida.

Ser o que somos é algo que vamos aprendendo aos poucos. Não costuma ser fácil e muito menos indolor. Mas a alternativa a isso pode ser ainda pior: é a gente se transformar numa fotografia desfocada e arruinada pelo tempo, cujas feições não serão reconhecidas nem por nós mesmos daqui a pouco."

domingo, 5 de julho de 2009

PESSOA ELE MESMO

Não sou meu dono
Quem sou é quem me ignoro e vive
Através desta névoa que sou eu.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O ETERNO DESAFIO


"O teatro é sempre um desafio. Tenho muita pena do ator que diz que determinado papel tira de letra, porque isso quer dizer que ele vai se repetir. Qualquer que seja o personagem, você tem que descobrir as características muito específicas dele para que não fique igual ao outro que você fez, porque cada um tem sua característica e sua personalidade." As palavras são do inesquecível Paulo Autran. Vi agora há pouco no blog do meu querido amigo Alberto Guzik. Surrupiei na maior cara-de-pau. Blog tem dessas coisas. É que tem tudo a ver com algumas coisas que venho pensando sobre estar em cena, fazendo um personagem. "Carícias", peça que estamos apresentando todas as quintas, às 21h, no Club Noir (hoje tem!), entrou no seu terceiro mês. Era algo que não esperávamos, pois a ideia inicial era ficar um mês em cartaz. O público gostou. Ficamos mais um mês. O público continuou gostando. E nós fomos ficando. Ultimamente ando relendo Stanislavski, "A Preparação do Ator". É uma espécie de manual do ator. O que ele precisa fazer para representar. Foi escrito há 70 anos, mas, com algumas adaptações, ainda é atualíssimo. Há um trecho que gostaria de destacar: "Os atores, em geral, são criaturas conscienciosas, mas a tensão das temporadas longas, sem supervisão especializada, é um perigo para as suas naturezas emocionais. Os atores confiam no instinto, tanto para criar como para sustentar uma atuação - mas o instinto pode extraviá-los quando a primeira inventividade criadora se amortece pela repetição". Digo isso porque, como contei acima, "Carícias" está entrando em seu terceiro mês de temporada. Estamos em contato com o texto desde fevereiro, portanto há seis meses. O texto é impactante. Mas o é na medida em que nós, do elenco, continuemos lendo-o diariamente, buscando extrair daquelas palavras novas intenções, novas emoções. Só assim não seremos repetitivos na hora de interpretar. Só assim ficaremos imunes ao tal amortecimento da inventividade criadora. Assim falaram Paulo Autran e Constantin Stanislavski. Curioso como as ideias de dois gênios da raça se encontram - mesmo com quase um século de intervalo.

Então, lembrando:
"CARÍCIAS", de Sergi Belbel. Direção: Roberto Alvim. Quintas, às 21h. Até 30/07. Grátis. Retirar entrada 1h antes na bilheteria. Club Noir - Rua Augusta, 331, Centro (altura da Rua Caio Prado).

Na foto acima, com Fernanda Valencio. Na cena, pai e filha tentam se reconciliar. Mas não tem mais jeito. O estrago está feito. É como na vida.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estreia é sempre estreia. Essa foi acima das expectativas. Casa cheia (70 lugares). Risadas, muitas risadas. Algumas gargalhadas. Trata-se de uma comédia, oras. Fotos em breve. Estamos felizes. Bem felizes. E como diz o meu amigo Edu Brisa: "Tamo junto".

A QUASE VIRGEM

Hoje estreia "A Quase Virgem", do meu amigo Edu Brisa. Ele me chamou para fazer um personagem. Não vou dizer o nome, porque ele já entrega tudo. Melhor assistir. É uma comédia - o que, para mim, já vale como experiência. "A Quase Virgem", na verdade, é uma cena, de uns 12 minutos, que integra "Efêmeros", um conjunto de cinco cenas. As outras quatro são: "360 do Avesso", "A Latina", "Sinal Verde" e "Os K - A Experiência". O projeto, chamado "CTI Abre as Pernas", comemora os seis anos da companhia (CTI é Companhia Teatro de Investigação) do Edu, ator, diretor e dramaturgo que eu admiro e respeito. Todas as quartas, às 21h, no Next. O serviço completo está abaixo.

360 do avesso
Autor: Edu Brisa. Com: André Arruda e Edu Brisa. Figurinos: Ana Cristina Ramos.

A Quase Virgem
Autor: Edu Brisa. Com: Mariane Lima, Augusto Tataren, Cris Camilo, Juliana Crifes e Paulo Cunha.

A Latina
Com: Julia Mariano, Anderson Negreiro e André Zeronian.

Sinal Verde
Autor: Mauro Hirdes. Com: Juliana Crifes, Tininha Mello e Augusto Tataren.

Os K - A Experiência
Autor: Geovane Fermac. Com: Geovane Fermac e Edson Araújo Lima.

Next - Rua Rego Freitas, 454, Vila Buarque. 70 Lugares. R$ 20,00.